Técnica utilizada tanto para diagnóstico quanto para tratamento, sendo esta última denominada videolaparoscopia cirúrgica.
É realizada com o objetivo de observar as estruturas presentes na região abdominal e pélvica e, caso haja necessidade, remoção ou correção da alteração. Deve ser feito sob anestesia geral e consiste na realização de um pequeno corte na região próxima ao umbigo por onde deve entrar um pequeno tubo que contém uma microcâmera em seu interior.
Além desse corte, normalmente são realizados outros pequenos cortes na região abdominal por onde passam outros instrumentos para explorar a região pélvica, abdominal ou para realizar a cirurgia. A microcâmera é usada para monitorar e avaliar todo o interior da região abdominal, sendo possível identificar a alteração e promover sua remoção.
A presença de cálculos ou pedras na vesícula biliar é chamada de colelitíase. Esta doença pode ser sintomática (dor abdominal, náuses e vômitos) e assintomática (achado ocasional). A pedras podem gerar complicações, como colecistite (infecção da vesícula), pancreatite e coledocoletise (cálculo no coléduco). O tratamento cirúrgico é recomendado para resolução definitiva, que pode ser realizado por laparoscopia (cirurgia minimamente invasiva) com curta permanência hospitalar e volta rápida às atividades profissionais.
São defeitos do revestimento da parede abdominal (inguinal, umbilical, incisional, femoral e epigástrica) que causam herniações do conteúdo intra-abdominal, podendo produzir dores e limitações aos movimentos. A cirurgia é o tratamento recomendado na grande maioria dos casos. Para correção do defeito da aponeurose, utiliza-se uma tela sintética. Pode se realizada pelo método convencional (aberta) ou por videolaparoscopia (cirurgia minimamente invasiva).
A colectomia é a cirurgia de retirada de uma parte ou de todo o intestino grosso, podendo ser realizada de diferentes formas, sendo as principais a colectomia total ou parcial/subtotal.
Pode ser utilizada em inúmeras patologias como: obstruções intestinais, tumores de cólon, doença diverticular e doença inflamatória intestinal.
A apendicite é uma inflamação no apêndice, órgão que lembra uma pequena bolsa, de formato longo e fino, que fica localizado no ceco. Este processo inflamatório provocada por uma infecção, causa fortes dores abdominais. Os sintomas que indicam a apendicite aguda são dor abdominal intensa, piora da dor quando se alimenta, enjoos, vômitos e febre.
O tratamento é cirúrgico, envolvendo a apendicectomia, que pode ser realizada de duas maneiras: a primeira, por meio de uma incisão de cerca de cinco centímetros no lado direito do abdômen, resultando em uma possível cicatriz; a segunda, através de laparoscopia, com três pequenos orifícios, proporcionando um método menos invasivo e geralmente com um tempo de recuperação mais curto.
Cirurgias orificiais consistem em procedimentos realizados sobre o canal anal, como hemorroidectomia, fístulectomia, fissurectomia e drenagem de abcessos anais.
A cirurgia oncológica do aparelho digestivo trata dos tumores do aparelho digestivo. As operações podem ser paliativas ou curativas. De acordo com o estágio do tumor, é empregado o procedimento mais adequado a fim de permitir que o organismo se recupere mais rapidamente, que pode ser feito usando métodos minimamente invasivos como, por exemplo, a laparoscopia com ou sem auxílio do robô.